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SESIÓN AULA DE INFORMÁTICA. |
TÉCNICAS MULTIMEDIA E PATRIMÓNIO PALEONTOLÓGICO: O JURÁSSICO DO CABO MONDEGO (PORTUGAL). (1)
Rocha, R.C.(2), Henriques, M.H.(3) & Duarte, L.V.(3)
(1) Trabalho realizado no âmbito do Projecto Praxis XXI/P/CTE/11128/1998 ("A evolução do Proto-Atlântico durante o Jurássico inferior e médio e o valor patrimonial do seu registo na margem ocidental portuguesa").
(2) Bolseiro do Projecto Praxis XXI/P/CTE/11128/1998, rrocha2@go.com
(3) Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Largo Marquês de Pombal, 3049 Coimbra Codex, Portugal, hhenriq@ci.uc.pt, lduarte@ci.uc.pt
O presente trabalho visa a aplicação de técnicas multimedia, designadamente do Macromedia Director 8.0, na elaboração de instrumentos de divulgação do Património Paleontológico Português.
Para tal, seleccionou-se um objecto geológico - o afloramento do Cabo Mondego -, que é detentor de valor patrimonial por diversas razões (paleontológicas, sedimentológicas, estratigráficas e outras) e que constitui uma referência para o estudo do Jurássico, quer a nível nacional quer a nível internacional.
A informação científica disponível foi processada por forma a ser utilizada através de um CD-ROM pelo cidadão comum interessado em geoturismo, pelos agentes de ensino ligados ou não às Ciências da Terra e da Vida ou pelos investigadores nacionais e estrangeiros que necessitem de informação de detalhe - por exemplo, uma pré-visualização do estratotipo de limite do Bajociano (Global Stratotype Section and Point - GSSP).
O CD-ROM foi realizado num Macromedia Director 8.0 e posteriormente compilado com o Macromedia Shockwave. O registo sonoro foi realizado num Cool Edit 2000 da Syntrillium.
O Macromedia Director é um programa utilizado para criar apresentações interactivas (desde logotipos animados até filmes complexos) como, por exemplo, quiosques virtuais, apresentações de produtos ou divulgação de ideias. A linguagem e o raciocínio utilizados durante a realização da apresentação interactiva é paralelizada à linguagem cinematográfica, sendo palavras como filme, cenário, elenco e guião de uso corrente na sua concepção.
O funcionamento do programa baseia-se em animar imagens vectoriais ou "raster" ao longo de um tempo controlável, sob a influência dos comandos do utilizador. Tal como num filme, o primeiro passo consiste em criar todo o elenco da apresentação interactiva, que inclui imagens, sons, textos e ainda os comportamentos específicos dos membros do elenco; num segundo passo, cria-se a apresentação interactiva propriamente dita, isto é, distribuem-se os membros do elenco de acordo com o guião. A incorporação, nesta fase, de sensores para comandos do utilizador, permite a este último interagir com o produto final (Fig. 1). Ao contrário de uma película cinematográfica tradicional, onde existe apenas um único sentido na mensagem, do princípio para o fim, com o Macromedia Director o utilizador torna-se um sujeito activo na aquisição da informação.
Uma vantagem do Macromedia Director é a possibilidade de exportação da apresentação interactiva para um formato largamente utilizado na Internet, o Macromedia Shockwave que, além de ser graficamente apelativo, cria ficheiros compactos que são descarregados de forma gradual, sem interrupção no fluxo informativo.
O Macromedia Director, por ser um programa que permite criar CD-ROMs interactivos, torna-se particularmente eficaz como meio de transmissão de informação paleontológica. O acesso aos afloramentos fica facilitado e a observação das suas características geológicas (paleontológicas, estratigráficas, sedimentológicas e outras) é orientada através de um suporte sensorialmente apelativo, de fácil utilização e menos dispendioso que o suporte impresso convencional.
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